


Eles falam falam, mas não fazem nada!
Eles falam falam, mas não fazem nada!
As embalagens de utilização única, nomeadamente garrafas de vidro e de plástico são uma tragédia anunciada, estas ultimas demoram entre 100 e 700 anos a biodegradarem-se e a destruição do plástico pode gerar uma grande quantidade de gases tóxicos, as garrafas de plástico não devem ser reutilizadas, apesar de ser um hábito bastante generalizado, se a água permanecer muito tempo engarrafada à temperatura ambiente pode começar a libertar-se um composto químico prejudicial chamado bisfenol-A, que acabará por contaminar a água. Para termos uma garrafas de plástico ou de vidro de utilização única na nossa mesa nem imaginemos a incrível viagem que elas têm de percorrer desde a nascente até ao destino final, a poluição necessária e o consumo de energia são impressionantes, sem falar no tempo que demora e nas condições de armazenagem e como se isso não bastasse ainda terá de ser refrigerada em arcas frigorificas consumindo dessa forma mais energia ainda. Um mar invadido pelo plástico, segundo o Parlamento Europeu, em 2018 os oceanos já albergavam mais de 150 milhões de toneladas de resíduos plásticos e as perspectivas, caso tal tendência não seja revertida, são bastantes pessimistas, pois segundo uma estimativa realizada pela Fundação Ellen Mac Arthur organização de beneficência especializada na economia circular, até 2050 poderia haver mais plástico do que peixe nos oceanos.
Atualmente o mundo produz mais objetos de plástico do que nunca, concretamente 500 milhões de toneladas de acordo com o Greenpeace. Muitos desses objetos são plástico de utilização única, como as garrafas, sacos, pratos, etc. tais resíduos, ao serem descartados, podem acabar num aterro ou, eventualmente, serem reciclados. O problema é que os dados sobre reciclagem, segundo indica esta ONG, não são muito animadores: de todo o plástico produzido em âmbito mundial até hoje, apenas 9% foi reciclado, contra 12% que foi incinerado e 79% que acabou em aterros ou diretamente no meio ambiente.
O plástico localizado nos oceanos decompõe-se paulatinamente em micro fragmentos que são ingeridos pela fauna marinha, o que faz com que cheguem à nossa alimentação com consequências ainda desconhecidas para a saúde humana. Em 2016, de acordo com um estudo da FAO, até 800 espécies de moluscos, crustáceos e peixes já sabiam o que era comer plástico. O plástico conseguiu chegar ao ponto mais profundo do planeta: o abismo Challenger, situado a 11.000 metros de profundidade, onde praticamente nem mesmo o homem é capaz de chegar. A descoberta é a melhor prova da dimensão do problema e de que chegou o momento de se conscientizar e fazer o possível para reverter essa situação. O plástico flutua pelos mares de todo o mundo, de fato, conforme dados da Organização das Nações Unidas (ONU) de 2018, os oceanos recebem por ano a impressionante cifra de oito milhões de toneladas de plástico mas o que não imaginávamos até agora é que o plástico também fosse capaz de chegar às profundezas marinhas.
Um claro exemplo: no ponto mais profundo do planeta, o conhecido abismo Challenger, situado a 10.928 metros de profundidade, a expedição do multimilionário norte-americano Victor Vescovo descobriu neste mesmo ano embalagens de balas e uma sacola plástica. Como elas chegaram até ali? Podemos fazer alguma coisa para evitá-lo? As perguntas diante desse drama ecológico multiplicam-se. Por exemplo, quando nos desfazemos de uma garrafa devemos considerar que muito provavelmente ela acabe no mar, embora nossa ação tenha ocorrido a muitos quilômetros de distância. Por isso, é necessário que nos conscientizemos das consequências de nossos atos. Atualmente o mundo produz mais objetos de plástico do que nunca, concretamente 500 milhões de toneladas de acordo com o Greenpeace. Muitos desses objetos são plástico de uso único, como garrafas, sacolas, pratos, etc. Tais resíduos, ao serem descartados, podem terminar em um aterro ou, eventualmente, serem reciclados. O problema é que os dados sobre reciclagem,
segundo indica esta ONG, não são muito animadores de todo o plástico produzido em âmbito mundial até hoje, apenas 9% foi reciclado, contra 12% que foi incinerado e 79% que terminou em aterros ou diretamente no meio ambiente. A boa notícia é que podemos retardar esse efeito se todos fizermos a nossa parte.
CINCO FORMAS DE PROTEGER OS OCEANOS
Os oceanos estão passando por uma crise sem precedentes devido à mudança climática, sobrepesca, poluição (aqui é onde entra o plástico) e destruição dos habitats marinhos. São problemas originados pela ação do ser humano, no entanto a boa notícia é que a solução também está nas suas mãos. A responsabilidade dos fabricantes e governos é óbvia, mas não podemos deixar de lado o papel desempenhado pelo consumidor. Cada pequena ação é importante, tal como certificar-se de que os resíduos são depositados nas lixeiras adequadas. Os consumidores têm poder e podem conseguir um impacto global.
A forma definitiva de proteger os oceanos é evidente, mas muito complexa de ser realizada: reduzir o uso e consumo de plástico, especialmente do plástico de uso único mencionado anteriormente, o qual é responsável por 49% da poluição marinha, de acordo com os dados de 2018 do Parlamento Europeu. Além disso, há pequenos gestos cotidianos que podem contribuir significativamente para reduzir a presença do lixo plástico nos mares. Por exemplo:
Substituir as sacos de plástico por outras reutilizáveis de tecido ou fibra.
Reduzir o consumo de copos, pratos, talheres ou garrafas de plástico.
Comprar comida a granel e evitar os produtos que tenham embalagens de plástico.
Substituir os recipientes de plástico pelos de metal ou vidro.
Evitar o uso de cosméticos que tenham em sua composição microesferas de plástico.
utilizar equipamentos sustentáveis.